COVID 19

O PCR-RT para Covid-19 (SARS-COV-2) é um exame de biologia molecular que faz a identificação do RNA do vírus SARS-CoV-2 e é o teste laboratorial de escolha para o diagnóstico de Covid- 19 em pacientes sintomáticos, na fase aguda da doença.

O exame de PCR-RT deve ser realizado o mais precocemente possível, porque a carga viral costuma ser mais alta na primeira semana da doença, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dia do início dos sintomas, podendo ser coletada até o 10ºdia.

Antes de usar esse exame para viagens, é importante verificar se ele é aceito de acordo com as normas da companhia aérea e do local de destino.

• O exame tem como objetivo a detecção da Covid-19 e é realizado pela mesma técnica de PCR em tempo real do teste feito com swab, com a diferença de que a análise utiliza saliva como amostra. Isso torna a coleta mais confortável para o paciente e diminui o risco de contágio para o profissional de saúde que o atende.
• A sensibilidade do teste é ligeiramente menor quando comparada à daquele feito em material coletado das vias respiratórias, o que significa, na prática, que, de 100 exames positivos para o novo Coronavírus pela pesquisa tradicional, em secreções colhidas com swab, o efetuado em saliva consegue identificar 94 casos positivos.
• Antes de usar esse exame para viagens, é importante verificar, com a companhia aérea e com o local de destino, se a análise em saliva pode ser aceita em substituição à realizada em secreções das vias respiratórias (swab). A metodologia, vale reforçar, é a mesma nos dois testes.

• É um teste molecular que detecta o material genético do vírus em amostra coletada das vias respiratórias com técnica que permite execução em equipamentos pequenos e de fácil manuseio, de forma que a análise possa ocorrer no mesmo local de atendimento dos pacientes. Isso permite agilizar a liberação dos resultados com a mesma sensibilidade do teste RT-PCR, desde que colhido na primeira semana de sintomas.
• Para algumas situações de prevenção de transmissão, como em cirurgias, o teste pode, eventualmente, substituir a PCR tradicional, dependendo dos protocolos de cada instituição. Em caso de viagem, porém, é importante verificar com a companhia aérea e com o local de destino se essa técnica pode ser aceita em lugar do teste processado no laboratório.

• O exame também está indicado para confirmar a doença na fase sintomática, preferencialmente nos primeiros cinco dias de sintomas. É realizado por meio de um swab, via nasal, e o resultado sai em 2 horas.
• Diferentemente da PCR, que detecta o material genético do vírus, o método identifica partes da estrutura viral, o que o torna um pouco menos sensível. Ou seja, de cada 100 casos positivos encontrados pela PCR, o teste de antígeno flagra 96. Assim, sua sensibilidade alcança 96%.
• A vantagem desse teste está na rapidez da liberação dos resultados, o que possibilita, nos casos positivos, a adoção rápida das medidas de restrição de contágio. Por outro lado, nos resultados negativos, deve-se considerar a necessidade de prosseguir a investigação com uma pesquisa por PCR.
• Embora esse teste seja oferecido em outros estabelecimentos, como farmácias, a realização em laboratório garante o controle de qualidade, a interpretação dos resultados por profissionais especializados sob supervisão da assessoria médica, assim como a observação de rigorosos procedimentos de limpeza e desinfecção das áreas de coleta e de circulação de pessoas sintomáticas. Ademais, a técnica usada na LAFE para identificar o antígeno do vírus tem sensibilidade maior do que a de outros kits oferecidos no mercado.
• Vale reforçar que o método ainda não é aceito na maioria das companhias aéreas e destinos de viagem. Se esse for o objetivo da testagem, a PCR em tempo real configura a escolha mais acertada.

• O exame é realizado a partir da amostra de sangue do paciente e é indicado para saber se a pessoa teve Covid-19 anteriormente. Para tanto, identifica anticorpos neutralizantes contra a proteína S do vírus, podendo também ser útil para avaliar a proteção conferida pelas vacinas disponíveis no Brasil contra a doença.
• Utiliza dois métodos diferentes: um que detecta os anticorpos antiproteína Spike e outro (imunoenzimático) para confirmar e quantificar a função neutralizante dos anticorpos nas amostras positivas na primeira etapa.
• Deve ser coletado idealmente 14 dias após o início dos sintomas ou 21 dias depois da exposição de risco. Para avaliar uma possível resposta à vacina, a coleta tem de ser feita 30 dias depois do recebimento da última dose do imunizante.

A sorologia, diferentemente da RT-PCR, verifica a resposta imunológica do organismo em relação ao vírus, através de uma amostra de sangue do paciente. Isso é feito a partir da detecção de anticorpos IgG em pessoas que foram expostas ao SARS-CoV-2, ou no caso da vacinação contra esse vírus.

Para que o teste tenha maior sensibilidade, é recomendado que seja realizado, pelo menos, 14 dias após o início dos sintomas, pois a produção de anticorpos no organismo só ocorre depois de um período mínimo após a exposição ao vírus. No caso da vacinação sugere-se fazer o teste, pelo menos, 1 mês após a 2ª dose.

É importante ressaltar, ainda, que nem todas as pessoas que têm infecção por SARS-COV-2 desenvolvem anticorpos detectáveis pelas metodologias disponíveis, principalmente aquelas que apresentam quadros com sintomas leves ou não apresentem nenhum sintoma. Desse modo, podem haver resultados negativos na sorologia mesmo em pessoas que tiveram Covid-19 confirmada por RT-PCR. O mesmo se aplica no caso da vacinação.

É importante reforçar que, caso seja necessária a verificação de anticorpos IgM, a análise será realizada separadamente apenas quando especificamente solicitada.

• Pessoas com suspeita de contato com paciente com Covid-19 ou que tiveram sintomas da doença, 14 dias após o início dos sintomas. Neste contexto, um resultado não-reagente não descarta a infecção.
• Para avaliar pacientes com quadros respiratórios graves e suspeita de Covid-19, com sete ou mais dias de sintomas (recomendável 14 dias), que não fizeram o exame de PCR-RT ou o que tiveram o resultado de PCR negativo. Neste contexto, um resultado não-reagente não descarta a infecção.
• Estudos epidemiológicos para estimar a % de pessoas infectadas e que já desenvolveram anticorpos, para doença.